terça-feira, 31 de março de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

P112: CARLOS CORREIA (II)


A fim de recuperar, identificar e transferir para o Cemitério de Bissau os restos mortais de 17 militares sepultados no Gabu (ex-Nova Lamego), encontra-se na Guiné o "nosso" Correia, inserido numa equipa especializada de 8 elementos. Sinto que é um pouco da nossa Companhia que está, também, contribuindo para tão nobre missão. Trinta e sete depois a C. Caç. 2700 volta à Guiné.
Aconselho-vos a leitura do suplemento "Gente" do Diário de Notícias, de 28 de Março passado.

(Para melhor visionamento da notícia cliquem sobre a imagem)

quarta-feira, 25 de março de 2009

P111: RECEITA DO RUSSO (PERNINHAS DE RÃ)


Este Post prende-se com o anterior (Perninhas de Rã) enviado pelo Timóteo.

Ingredientes:
Pernas de rã, leite, farinha de trigo, 2 colheres de sopa de manjericão chiffonade, sal, pimenta, glutamato monossódico, manteiga, paprica, alho, sumo de limão e maionese temperada.
Preparação:
Põem-se as pernas de rã de molho em água salgada durante 15 minutos. Ao cabo desse tempo, escorrem-se e enxugam-se bem num pano. Humedecem-se, então, num pouco de leite e passam-se por farinha temperada com sal, pimenta e paprica. Entretanto, frita-se em manteiga um dente de alho esborrachado, numa frigideira, em lume não muito forte. Quando o alho principia a escurecer, retira-se e deitam-se as pernas de rã, dourando-as bem de ambos os lados. Desengorduram-se em papel absorvente e servem-se com sumo de limão ou - ainda mais agradável- com maionese temperada com caril.
P.S. - O manjericão chiffonade, glutamato monossódico, paprica e maionese compravam-se na Casa Gouveia, em Bafatá.

P110: PERNINHAS DE RÃ


Quando éramos jovens o amigo RUSSO dizia-me: "qualquer dia vou arranjar um petisco com umas perninhas de rã" e perguntou-me se eu queria comer. Para não sofrê-lo ia dizendo que sim.
Certo dia aparece-me o amigo RUSSO e diz-me: "já tenho as perninhas, vou arranjá-las". Decidi ir ver como era. Já o RUSSO tinha uma fogueira junto ao abrigo 3, um tacho cheio de pernas (acreditei que eram de rãs e não sapos) uma frigideira e toca a cortar rodelas de cebolas. Frigideira para o lume, azeite e sei lá mais o quê, vamos mexendo até aloirar a cebola, mas houve um imprevisto no cozinhado. Começaram a rebentar munições por baixo da fogueira. A mesma foi acesa junto á HK21 e as balas que caiam no meio do pó ninguém as apanhava, mudou-se a fogueira e o cozinhado continuou. Uns minutos passados olho para a perna do RUSSO, escorria sangue vindo de baixo dos calções, levantou os calções e lá estava uma bala espetada, tirou-a e disse-me que não era nada.
Cozinhado pronto e lá fomos para a messe, havia mais convidados mas não me lembro deles, estávamos petiscando quando chegou o amigo ESTANQUEIRO, perguntou o que estávamos comendo, dissemos que eram perninhas de pombo, pediu autorização para se sentar, dissemos que a multa era uma rodada de bazukas. Como vinha com apetite atirou-se em força. Depois do repasto, que estava bom, perguntámos ao ESTANQUEIRO: "então, não gostavas de pernas de rã?"
Ele bem queria vomitar, mas o estômago aceitou o manjar tão bem que foi impossível deitá-lo fora.
Naquele dia aprendi que daquilo que gostamos dificilmente deitaremos fora.
Um abraço
Timóteo

terça-feira, 24 de março de 2009

P109: PRÓXIMO ENCONTRO DA COMPANHIA - 24 de MAIO



Daqui a uns tempos receberão notícias do Timóteo. Entretanto, reservem esta data para o Convívio da 2700.

domingo, 22 de março de 2009

P108: MACHADINHA DA PAZ



Há dias vasculhando o sótão de casa deparei com o machado que reproduzo. Foi a prenda que eu levei à minha mãe da primeira vez que me desloquei, de férias, a Portugal. A razão deste Post prende-se com o facto de que este e outros machados terem sido feitos por um habitante de Dulombi e pelo seu significado já que seria praticamente o único bem tangível elaborado por eles. Como todos sabem a população autóctone de Dulombi não era minimamente auto-suficiente gravitando à volta da estrutura militar que disponibilizava, fundamentalmente, uma quantidade mensal de arroz, alimento que só tinha acompanhamento quando algum dos habitantes conseguia caçar alguma peça (javali ou pacaça) ou quando algum galináceo estava apto a ser imolado. Saliento que a cunha do machado é feita em alumínio (bauxite), mineral existente em abundância na região de Madina do Bóe. Os rendilhados eram feitos com um ponteiro, trabalho minucioso e demorado. Mas, também, tempo era coisa que não faltava por aquelas paragens.

sábado, 7 de março de 2009

P107: RANCHO DO LEMOS - CHULA DOS VETERANOS



Dedicada a todos os elementos da 2700 acaba de me ser enviada mais uma faixa do Rancho do Lemos, com o título "Chula dos Veteranos". Para se poderem deleitar com esta chula deverão na parte esquerda do Blog, na sessão: "ALGUMAS FAIXAS DO RANCHO DO LEMOS" clicar sobre a Track n.º 04. Verão que não foi tempo perdido.

quinta-feira, 5 de março de 2009

P106: NINO VIEIRA


Durante a guerrilha, Nino Vieira foi responsável operacional pelo sector Leste da Guiné. Provavelmente, as flagelações que sofremos bem como as 3 minas A/C que accionámos não tiveram a sua participação directa mas terá partido dele a ordem de execução das acções que acabo de referir. Apesar de tudo isto, enquanto combatente que lutou pela libertação da sua terra, rendo-lhe, nesta hora, a minha homenagem. Atendendo ao estado em que aquele País se encontra se terá valido a pena semelhante luta não cabe neste momento e neste Post, essa análise.